quinta-feira, 4 de março de 2010

APELO


APELO


Vou divagando os meus sonhos

na devassa mansidão dos dias

de noites mal dormidas

entre soluços e insônias.

Levemente a saudade faz residência

no aconchego dos meus sentidos.

Revejo-te em cada canto

até mesmo na argúcia de um olhar.

Escrevo-te agora pela vez primeira,

mas gostaria que ouvisses o meu penar

e entendesses que sou salva pelo amor

que subitamente apossou-se do meu ser.

Escuta por favor, o meu apelo

porque é a minha possibilidade de ser feliz.

Sinto o teu apelo triste

Nas ondas que ilustram as letras

Nas noites de lua cheia

Nas linhas escritas e angustiantes.

Estou em cada canto

E te envolvo no olhar

Ouço a tua voz clamante

Soluçando o teu penar.

Este amor que te aconchega

Que abraça o teu ser,

É a razão agora

Do teu viver.

Eu sinto a tua alegria

Ela tange como imperatriz

Só desejo imensamente

Que sejas feliz!


MARLENE GOMES E AMARILIS PAZINI AIRES

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