AS PRIMAVERAS DO JARDIM DA MINHA VIDA
Ao atravessar o que me assusta e me deixa amargurado
Na fobia que sinto meu corpo sentindo ao teu que alaúde
Se nas migalhas que o tempo em minutos desmascarado
Meu sentido se prezado ao teu, é honra é glória e virtude.
Mas dizem a teus ciumes que escancara o vago, ou o vazio,
Dos teus olhos me queixam e tristezas a que simbolizam
As dores, as mágoas incontidas, teu louco anseio doentio
Nos queixumes que de outrora o silêncio os concretizam.
E quem sabe se do amor a primavera bela a que floresce,
Das manhãs lindas um sol que amor trás e ainda exprime
Amor, carinho, desta ilusão me causa o corpo me apetece
Para o meu sentimento que com total calor se imprime!
Que por ser da vergonha aluno que da primeira carteira
Tomando conta dêste meu ser que embora seja timidez
Embalo nos teus olhos, tua bôca, minha grande feiticeira,
Temo pela atenção chamada, encabula a horrorosa soez.
Se atrevido por ventura que lucro nesta vida, consegue,
E nas armadilhas que a vida nos apronta não desvenda!
Na primavera mimosos botões de rosas a que entregue,
Do amor a estação bela, perfeita a que olhos desvenda.
Flôr, carinho, calor...na primavera quanta luz que existe
Estação que tão bem é recebida numa alegria fervorosa,
sempre e para ela que então persiste...
- Jasmins, AMARILIS, Copo de Leite, Anturios e as ditas rosas.
Autoria : Antonio Israel Bruno
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